terça-feira, janeiro 09, 2007

Movimento do Sim para principiantes

"A mulher decide": O libertinismo

"A sociedade respeita": Arrogância e superioridade moral

"O Estado garante": O chupismo e parasitismo do costume.

in Geraldo sem Pavor

4 Comments:

Blogger Jose Tomaz Mello Breyner said...

Caros Amigos do Alentejo

Participo habitualmente num forum Monarquico onde este tema foi levantado. Uma participante habitual desse forum colocou lá este testemunho e eu pedi-lhe autorização para o colocar aqui. Extraordinário verdade?

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Gostaria de perguntar aos participantes deste forum se têm alguma capacidade especial de preverem o futuro, é que se não têm, como eu nem ninguem tem, então o argumento dos problemas económicos cai por terra e vamos nos poder deixar de preocupar com os abortos que se praticam, porque a mãe ou os pais não aguentam a ideia de o seu filho crescer sem um computador, uma playstation ou um MP3.
Toda a vida desde que o mundo é mundo existiu a pobreza, a verdadeira, a da escassez de meios, mas também, a generosa, corajosa e digna.
Hoje temos outro tipo de pobreza, a pobreza de espirito que rege as nossas vidas, que nos torna egoistas, e nos inibe de ver a vida como ela é; com todas as situações imprevistas, com todo o mal, com todo o bem, com catastrofes e milagres, e o principio da vida é o maior de todos eles e é patrimonio de todos nós.
Não é uma coisa, um "alien", que se desenvolve dentro de nós contra a nossa vontade, não é um parasita, é um filho, são laços, não é dependencia, não é sacrificio, é dedicação, não é um fim, é sempre um principio.
Venha em que circuntâncias vier, um filho é sempre bem vindo.
Se a mãe por qualquer erro da natureza não o quer, haverá outra mãe que o queira.
Se a mãe, por razões economicas e sociais não tem as condições minimas, então não a penalizemos por isso, e ao invés de lhe matar o filho, como comunidade ajudemo-la a criar essa criança.
O corpo da mulher é um templo, não é um matadouro!

E caro XXXXXXXXX, se na Holanda a taxa de aborto é menor, é porque as mulheres têm condições e ajuda para os ter, e não porque foi liberalizado.
Em Portugal fazemos questão, que essas condições não existam, tambem nisto, deixamos que o estado providencie a solução mais "facil", tambem nisto, somos cumplices, por termos medo ou receio que possa sobrar para nós.

Cara XXXXXXXX, todos nós temos as nossas experiências de vida e como é óbvio todas pesam nas nossas decisões.
Tambem eu tenho 3 filhos, 2 do meu do ex-marido, e o Salvador, que nasceu há três anos, contra tudo e contra todos.
Acredite que sei bem o que são as pressões, as caras apreensivas dos outros, quando me vêm com três filhos para criar e com uma conta bancária a zero no banco, quando no principio do ano escolar, sem nenhuma espécie de ajuda, tenho que desencatar 500 euros para livros, quando o carro se estraga e fica parado por falta de dinheiro.
Mas sabe o que é que acaba sempre por acontecer? Tudo se resolve, não é preciso haver nem mortos, nem feridos, basta apenas haver amor, e a coragem, essa, vem naturalmente cada vez que olho para eles e me reconheço neles.
Talvez nunca tenha possibilidade de os levar a Eurodisney, mas tenho possibilidade de fazer deles homens verdadeiros, que respeitam acima de tudo a vida.

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Esta Senhora vive no Alentejo e pediu-me para lhes dizer que está disponivel para colaborar com a vossa campanha, pelo que caso estejam interessados posso fornecer os contactos.

JTMB

janeiro 10, 2007 2:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estranhamente, o acórdão 617/2006 do Tribunal Constitucional, que em Novembro passado verificou a constitucionalidade do referendo, começa por apresentar os projectos de lei que foram reprovados e ignora o 19/X/1 do partido socialista, que está subjacente ao referendo, aprovado em Abril de 2005.

Acontece que nesse projecto se propõe uma alteração ao Código Penal que contempla a exclusão de ilicitude do aborto “por razões de natureza económica e social” até às 16 semanas (cf. alínea c do nº1).

É patente a armadilha estendida ao cidadão votante no referendo: se as 10 semanas vencerem, a liberalização irá na prática até às 16, uma vez que as sobreditas “razões” económicas ou sociais não excluem “pedidos” e “opções”. Isto se o processo legislativo subsequente ao referendo não alterar nada, o mais provável uma vez que este expediente satisfaz mais que amplamente o que estava proposto nos projectos dos outros partidos de esquerda.

Urge denunciar e esclarecer a situação.

janeiro 11, 2007 12:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

"o Não decide" - nada muda

"a sociedade esconde" - a hipocrisia do costume

"o estado ignora" - a demissão de responsabilidades do costume

janeiro 12, 2007 12:12 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Este referendo ao aborto está invalidado logo á partida, por o governo não ter actualizado os cadernos eleitorais,faltando eliminar os mortos.

Estes (mortos) estão contabilizados para todos os efeitos enquanto eleitores activos.

A não comparencia ás urnas dos mortos aumenta o valor da abstenção.

Ora , na ultima sondagem eleitoral , a cada cem eleitores vivos , 43 responderam não ir votar.

E aos mortos constantes dos cadernos, alguem fez perguntas?

Penso estar aqui enorme capital politico a explorar , o da descredibilização dos valores obtidos do acto eleitoral, por falta de actualização dos cadernos.

O partido e/ou movimento que o souber explorar , recolhe para si todos os dividendos dos resultados independente de quais venham a verificar-se.

Pensem nisto.

Nuno M.M. Figueiredo

janeiro 12, 2007 1:31 da tarde  

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