quinta-feira, janeiro 25, 2007

CONVITE


O Movimento Cívico "ALENTEJO PELO NÃO" , tem o prazer de convidar V.Exa para estar presente na Apresentação Pública do Movimento, a realizar sábado, dia 27 de Janeiro pelas 15h e 30m, no Auditório dos Salesianos em Évora, seguido de visita à sede, com a presença da Drª Zita Seabra.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Welcome a Évora camarada Zita, mas agora na vertente capitalista, fascista e angelical, a defender o nao na IVG.

janeiro 25, 2007 6:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Assim se vê a força da incoerencia do nao.

janeiro 25, 2007 7:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

PSD IGUAL A PCP OU IMPRESSAO É MINHA. ISTO É O LANÇAMENTO DO SIM OU DO NAO? ESTA COMUNA DE MERDA AGORA É DO NAO? ROUBASTE POUCO ROUBASTE MAS O ALENTEJO FELIZMENTE QUE NAO SE VERGOU AO CUNHAL, VASCO GONÇALVES, OTELOS, ZITAS E ODETES E COMPANHIA. TENHO VERGONHA QUE ESTA SENHORA DEFENDA A VIDA PORQUE ELA NAO PASSA DE UM VERDADEIRO ABORTO.NAO TEM MAIS NINGUEM PARA CONVIDAR OU ISTO É GOZO? OU SERÁ NECESSARIO LEMBRAR QUE ESTA SENHORA CAUSOU FOME NO ALENTEJO QUE ROUBOU E DEFENDIA A REFORMA AGRÁRIA. QUE CAMARADAS DELA MATARAM AGRICULTORES NA FAMOSA MANIFESTAÇAO EM SAMTAREM. TENHAM VERGONHA E NAO TRAGAM COMUNISTAS COMO ESTA DEFENDER UM BEM TAO PRECISO COMO A VIDA.

janeiro 25, 2007 7:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Zita
É normal que se mude de opinião e, mais ainda, de partido. Mas há um núcleo central de princípios, mais marcado pela história de vida do que pela história política, que dificilmente muda: as posições morais e sobre os costumes. Se olharmos para homens vindos da esquerda, como Pacheco Pereira, ou vindos da direita, como Freitas do Amaral, notamos que transportam do seu passado muitas destas convicções.

Acontece, no entanto, a algumas pessoas, um autêntico terramoto identitário. Não deixa pedra sobre pedra. Há em Portugal uma geração que, vinda da esquerda, confundiu a sua formação pessoal com a luta contra a ditadura ou com o activismo revolucionário do PREC. Não houve, na sua juventude, qualquer diferença entre vida privada e vida partidária.

Tendo entrado para o PCP com quinze anos, Zita Seabra entregou-lhe a sua vida. Ao sair, abandonou tudo: amigos, hábitos, profissão. Por isso, percebe-se que esteja irreconhecível. Mas vê-la como porta-voz dos opositores à descriminalização do aborto, reescrevendo as posições que teve no passado, ultrapassa tudo o que se pode esperar de alguém. Zita Seabra até pode ser contra a legalização do aborto. Mas aceitar ser usada, no Parlamento, como troféu, é diminuir-se a si e à sua história. Quem aceita estar sempre a regressar ao seu passado para o renegar já só se renega a si mesmo.

Nada disto é novo. Há anos que esta protegida de Pedro Santana Lopes se degrada à frente dos nossos olhos. Zita Seabra é uma nova Cândida Ventura, um novo Chico da CUF. Uma ex-comunista que nunca conseguiu ser mais do que uma ex-comunista. Uma medalha de latão que ninguém quer levar para casa. Uma história triste.

janeiro 26, 2007 2:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Dando o flanco da sinceridade, reconheço que foi uma óptima ideia a “campanha do não” ter dado ribalta de protagonismo a Zita Seabra. A ideia, teoricamente, estava bem esgalhada: ainda perdurando a imagem de arquivo da luta das calendas pela liberalização do aborto quando ela era da CP do CC do PCP, a sua actual “conversão” era o trunfo para demonstrar que não há alma pecadora que não seja convertível. Mas, na prática, o desconchavo contorcionista da senhora está tão mal esgalhado que traz, á causa (dela), mal e caramunha.



Não sei se, quando dirigente do PCP, portanto na vanguarda da classe operária, Zita Seabra sabia como era e vivia o “povo”. Talvez não, pois suponho que ela só lidava com células de estudantes universitários e de intelectuais, ou seja com as franjas revolucionárias da classe média e remediada. Do resto, terá conhecido apenas os punhos levantados e apontados em comícios de fé exaltada. Mas se então o “povo” lhe era pelouro estranho não será agora que lhe vai sentir o cheiro, os hábitos, os desopilos e os constrangimentos.



Cada qual generaliza a partir do que sabe e conhece. E depois idealiza ou não cenários à conta da água que quer acartar para o moinho. O meio actual de Zita Seabra deve estar repleto de meninas e senhoras sexualmente educadas e controladas, até nas horas boas e quentes, com a aparência e pronúncia da sua companheira Tété, com aproveitamento nas aulas de educação sexual, sem falhas nas consultas de planeamento familiar, a carteirinha da pílula na carteira de mão junto à colecção de camisinhas, além do inevitável porta moedas com os trocos para, se necessário, ir ao Hiper comprar a “do dia seguinte” para o caso de tudo o mais falhar.



Um dia destes, Zita Seabra vai andar por aí, conhecendo o que não viu, não ouviu e não sentiu. E então perceberá que há mais mundo(s) além dos estudantes, das senhoras de laranja e da Tété. Não já, por favor. Até ao referendo, continue a ajudar o “sim”. Se não se importa.

janeiro 26, 2007 2:30 da manhã  

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